Nota de esclarecimento: Focos do mosquito Aedes Aegypti

A Vigilância Sanitária e a Vigilância Epidemiológica de Antônio Carlos tornam público que no dia 16 de abril de 2019 foi coletada pelo agente de endemias uma larva na armadilha do Programa da Dengue de número 2, localizada no Centro do município. A amostra foi encaminhada para análise laboratorial resultando em positivo para o mosquito Aedes Aegypti. Tal resultado, porém, não significa que o mosquito esteja contaminado com os vírus transmissores da Dengue, Chikungunya e/ou Zika Vírus. Alertamos que já tivemos outro foco neste mesmo ano, no bairro Rachadel, apresentando a mesma situação. Ambos os focos já vêm sendo combatidos e controlados pelo agente de endemias e pela Vigilância Epidemiológica do município.

 

Assim que identificada a existência de foco do mosquito, o agente de endemias realiza a delimitação deste local, traçando no mapa um perímetro de 300 metros para todos os lados a partir do foco encontrado. A partir daí realiza a inspeção de todos os imóveis existentes dentro deste perímetro, verificando possíveis reservatórios de água parada (vasilha de água de animais, garrafas, pneus, caixas d’água abertas, piscinas e outros) que poderiam servir de criadouro para o mosquito. Se encontrados possíveis reservatórios de água parada o agente de endemias aplica imediatamente o larvicida neles.

 

As armadilhas são pneus cortados ao meio e depositados em 19 locais espalhados pelo município, que são mantidas pelo Programa da Dengue, e monitoradas semanalmente pelo agente de endemias. Além disso o agente de endemias ainda monitora locais considerados pontos estratégicos, como cemitérios, oficinas mecânicas, ferros velhos, rodoviária, depósitos de bebidas e outros. Portanto, é nas armadilhas e pontos estratégicos que são coletadas larvas a serem destinadas para análise laboratorial, podendo nestes locais serem encontradas larvas de diversos tipos de mosquitos, inclusive do mosquito da Aedes Aegypti.

 

O fato do mosquito haver sido encontrado em armadilha mantida pelo Programa da Dengue em estabelecimento comercial/prestador de serviços do município não significa que ali seja um criadouro do mosquito Aedes Aegypti, visto que ele sobrevoa um raio de 300 metros, além de poder vir de carona em veículos e caixas transportadas de outros bairros e cidades.

 

Cabe esclarecer e alertar que o local onde foi encontrada a larva do mosquito não é responsável pela sua proliferação, mas sim um aliado do monitoramento. Partindo da evidência de que se ali neste local foi encontrada uma larva do mosquito pelo Programa da Dengue, significa que pelo menos um mosquito adulto vem sobrevoando este perímetro e possivelmente depositando ovos também em outros imóveis. Portanto, se tivessem sido visitados todos os imóveis, seria muito possível que fossem registradas outras incidências de presença de larvas dentro deste mesmo perímetro. Desta forma é imprescindível informar que qualquer um de nós pode ser o responsável, caso tenhamos em nossas residências reservatórios com água parada, sem nos preocuparmos com os cuidados necessários para prevenir a proliferação do mosquito Aedes Aegypiti.

 

A seguir, apresentamos o Boletim Epidemiológico n. 10/2019 que apontam os municípios considerados infestados pelo mosquito Aedes Aegypti no estado de Santa Catarina. Até o momento, dentre os municípios da Grande Florianópolis considerados infestados, apenas o município de Florianópolis registrou caso de transmissão do vírus para humano. Os demais municípios apenas apresentam a infestação do mosquito. Em relação ao Programa de Monitoramento do Aedes Aegypti, somente a Vigilância Epidemiológica possui dados oficiais, e juntamente com a Vigilância Sanitária sempre virá a público esclarecer os fatos. 

 

Boletim

 

Mais informações:

Vigilância Sanitária: cvisa@antoniocarlos.sc.gov.br

Vigilância Epidemiológica: epidemiologia@antoniocarlos.sc.gov.br